Já me perdi, de tanto, outra vez. De cada "não sei" proferido, profetizo um círculo de sentidos. Serei simples narigudo? Ou serei mais um género de esquecida divindade que tudo aparenta? Não sei bem que fazer com os meus dias. Por vezes, vou por ventos leves; por pouco que seja, posso optar por calabouços. Não fujo assim tanto. Permito-me tocar aqui e ali, sem dedinhos. E às vezes almoço sushi. E então, digo que não se faz. Só é preciso uma vez, para tudo. Quando o éter trespassa o cérebro, o meu corpo curva de usar planetas.
Quando o traço troca a trova pelo trovão, basta estar próximo. Presente e, provavelmente, perfeito. Não me esqueço de mim, de ti, e do que fiz com tão muito. Muito, de tão polvilhado de preceito, de peito ralado de ir-e-vir. E rodas, e moldas-te a fodas que encontras por aí. Mas não queres nada que te faça lembrar o astro, que arrasto, por puro arraso, para mim.
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